quinta-feira, 13 de agosto de 2015 04:09

Uber x Táxi


Muito se tem falado sobre a legalidade do aplicativo Uber, que é um serviço conhecido como carona paga. Os taxistas estão reclamando muito sobre perdas de clientes e estão partindo para agressão, conforme foi muito noticiado. Segundo os representantes do Uber no Brasil, os critérios para se associar e poder ser credenciado, para o usuário, parece ser bem interessante.

Além de poder ter um valor da corrida com valor menor do que a dos taxistas, em geral são um pouco menores, mas não muito, o usuário ganha no atendimento e no conforto. São carros mais novos, com no máximo 3 anos de uso, oferecem serviço de bordo como água gelada, há uma preocupação com o passageiro.

Com os taxistas, ocorrem o seguinte, não é a maioria: a cobrança é de valor fechado por estimativa, isto é, não é registrado no taxímetro, muitos profissionais são descortezes, pra não falar despreocupados. Já peguei táxi no Rio de Janeiro que o motorista não conhecia os trajetos mais básicos, outros que nem se dignavam da dar um boa noite. Diante disso, acho plenamente louvável ter um serviço alternativo.

Mas por quê os taxistas tanto brigam para coibir o Uber? Entendo que a resposta é fácil; reserva de mercado. Nunca houve uma concorrência para o serviço de táxi e agora surge uma alternativa muito melhor para o passageiro. Quando foi quebrado o monopólio da telefonia o serviço melhorou muito, mas ainda pode melhorar mais. Com a concorrência ganha a população.

Acho que os taxistas estão perdendo oportunidade de reverem um serviço que não melhorou por causa desta reserva de mercado, onde a não concorrência não deixava escolha para a população. O Brasil já viveu esse momento e não deu certo. Com a concorrência, todos podem ganhar.

Digo sim ao Uber.

terça-feira, 11 de agosto de 2015 04:32

Por que sou contra a tantos partidos políticos?

Meus amigos, acho que o Brasil é o único pais do mundo a possuir tantas legendas partidárias. Tenho certeza absoluto que você nem imagina quantos partidos políticos temos. Mas eu lhes digo, com muita indignação: temos exatos 32 partidos registrados no TSE. Sendo o mais antigo o PMDB - claro, por razões históricas -, e os mais novos: PROS e SD, ambos fundados em 2013.



Entendo que um partido político deva ter uma ideologia. uma razão que justifique o seu trabalho e fundamente sua existência. Acho que no máximo 3 partidos, que seriam um de direita, um de esquerda e outro central, embora eu aceite o argumento que o central também seria desnecessário, pois será o "pela saco" de quem tem o maior poder. Como nos EUA, Republicanos e Democratas. Simples assim.



Com esse monte de partido, que nada mais querem do que o poder, simplesmente para poder ter mais poder (ficou feio, mas é muito poder mesmo que se deseja). Quando alguns parlamentares se desentendem com o seu partido, eles vão e montam um outro partido, como é o caso do PSOL, que foi criado com dissidentes do PT. Pra quê isso? Só pra dar mais trabalho as lideranças do governo e criar mais cargos para satisfazer bancada.

Aliás, esses montes de partidinhos, os chamados de baixa representatividade, precisam fazer acordos e coligações para ter um pouco de poder, isto quer dizer, se não conseguimos ter nossa poltrona por votação, que pelo menos a tenhamos por coligação, assim, o partido que os nanicos apoiam são eleitos, como a votação para os cargos do legislativo são proporcionais, muitos acabam sendo eleitos sem ter recebido votos suficientes, que os elegeriam por quantidade.

Aí, depois de câmara montada, com um monte de partido diversos, para se governar com tranquilidade, o executivo precisa ter o apoio do legislativo para poder ter seus projetos aprovados com certa facilidade. É esse o grande problema institucional e político que o Brasil vive. Como a justiça está deflagrando muitos esquemas de corrupção por todo o país, a presidente não está conseguindo impedir o trabalho da justiça, que esta tem todo o apoio da população, a popularidade da presidente caindo mais rápido que pedra atirada ao ar (71% de desaprovação), os partidos alidados estão, aos poucos, se desvinculando do governo, isto é, não estão mais apoiando e criando barreiras, como é o caso do grande parceiro e líder da câmara, o PMDB - que por curiosidade é o partido o vice-presidente, do presidente da câmara dos deputados e do presidente do senado. Isto sim é que é governar num inferno!



Vejamos o caso do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha - PMDB-RJ, que rompeu com a presidente exatamente quando o seu nome começou a ser alvo de investigação pela polícia federal. Além disso, para agradar os acordos partidários é preciso entregar cargos públicos, em nosso país não se prioriza o conhecimento técnico, mas o apadrinhamento político, por isso que temos tantos ministérios (39) e inúmeras secretárias...

Por isso acho que a reforma política deveria ser para reduzir o número de partidos e deixar os eleitoras menos duvidosos quanto a real ideia do partido.

sábado, 8 de agosto de 2015 06:33

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quarta-feira, 5 de agosto de 2015 16:28

PEC 443/09 - Uma das pauta bomba do Eduardo Cunha.

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que quer passar a PEC 443/09 que vincula o salário dos advogados públicos e delegados de polícia à 90,25% do subsídio bruto dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Com essa PEC, se aprovada, os salários vão para R$ 30.471,11.
Acho louvável remunerar dignamente os delegados, mas há muita peculiaridade nesta proposta, pois há delegados nos mais variados níveis e escala, mas o meu questionamento é pra quê fazer isso especificamente aos delegados e advogados? Temos muitos professores, enfermeiros, policiais e muitos outros profissionais que estão 'esquecidos" pelo legislativo.
Vamos fazer pauta bomba para ajustar a conduta dos parlamentares aos verdadeiros preceitos éticos.
Ética é quesito inexistente na política.
Numa época em que há uma crise financeira gravíssima... isso não é legislar em favor do povo. Acho que pode-se esperar um pouco mais, antes de tudo isso, vamos por em ordem pagamentos atrasados de muitos servidores. Acabar com a corrupção é um bom começo...
Isso dá livros e livros para discussão...

A Situação Política do Brasil

A todo instante alguma coisa nova é noticiada na imprensa sobre algum político que é indiciado, ou preso, ou está sendo investigado e tudo mais. O fato é que o país está sob uma nova ótica - os corruptos achavam que estavam acima da lei começam a serem presos ou indiciados pela polícia. Os políticos, que nós elegemos, que sempre fizeram uma farra com o dinheiro público agora estão ficando temerosos.
Não somente os do andar de baixo da corrupção, que sempre existiu. O negócio ficou tão escancarado que ministro está sendo preso (José Dirceu) e está muito perto do Lula e a Dilma serem os próximos indiciados e, com ajuda da população e do judiciário, serem presos.
A crise institucional que eles proporcionaram é muito grande. Transformaram o país numa zona. Gastaram tanto com nada que acabou o dinheiro... Sugaram muito. A quantidade de obras inacabadas é monstruosas e ainda tem obra para a copa não terminada, de vez em quando a imprensa divulga algumas, sem falar dos estádios que foram construídos em cidades que nem time tem, como é o caso de Brasília.
Muita água ainda vai rolar, vamos aguardar para ver os desdobramentos.

segunda-feira, 18 de maio de 2009 05:20

O presidente do FED insiste na habilidade para compreensão financeira.

O presidente do Federal Reserve, Banco Central Americano,Bem Bernanke está reiteradamente insistindo para os consumidores tornarem-se mais comprometidos a respeito das finanças pessoais para ajudá-los a cruzarem pela recessão.

Uma reportagem da Associated Press na segunda-feira citou o presidente do FED como dizendo que a educação financeira é importante para ajudar as pessoas a evitarem ganhos desonestos e tomarem vantagem de algumas opções que eles têm onde vão poupar e investir. “A necessidade nunca foi maior para iniciativas que ajudam consumidores a aprenderem a gerenciar seu dinheiro sabiamente,” Bernanke foi citado como poupador no relatório, o qual notou que o FED já tem tomado passos para ensinar consumidores mais sobre formas para evitar cobrança executiva por ganhos desonestos ou perdas.

É o único ajuste que Bernanke estaria comentando no lançamento durante o mês de abril, o qual mais recentemente nesta década foi chamado como Mês da Liberdade Financeira pelo congresso. Uma coalizão de organizações sem fins lucrativos, Money Management Internacional, lançou um site, www. financialliteracymonth.com que oferecem mais de 30 dicas de finanças pessoais, uma para cada dia do mês.

Por toda a nação, a recessão tem sugerido renovação na participação da habilidade para compreensão financeira, com alguns sistemas escolares agora introduzindo passos para a incorporação da educação financeira pessoal tão cedo quanto possível.

Por Steve Monfort

Fonte: http://www.nasdaq.com/newscontent/20090420/fed-chairman-urges-greater-financial-literacy.aspx?storyid=19130000

terça-feira, 12 de maio de 2009 09:36

CRASE

1 – Antes de palavras femininas. Se trocarmos a por ao quando no masculino, há crase.
Ex.: Chegando à cidade, procure os amigos.
Chegando ao clube, procure os amigos.
Entregamos a carta à professora.
Entregamos a carta ao professor.

2 – Com verbos que denotam locomoção, o mais correto é: se vou a e volto da, crase há; se vou a e volto de, crase pra quê.
Ex.: Fui a Copacabana.
Volto de Copacabana.
Fui à Urca.
Volto da Urca.
Antes de ir à praia.
Antes de voltar da praia.

3 – Os pronomes demonstrativos aquilo, aquele, aqueles, aquela, aquelas receberão crase se puderem ser trocados por esse, essa, esses, essas, este, esta, estes, estas, isto.
Ex.: Eu me referi àquele portão. (eu me referi a este).
Vendi aqueles biscoitos. (vendi estes biscoitos [ não cabe “a estes” ]).
Àquele lugar não vou mais. (a este lugar não vou mais).
Aquele livro eu não li. (este livro eu não li).

4 – Antes de pronomes relativos que, a qual, as quais.
Ex.: Conheço a mulher à qual se referem.
Conheço o homem ao qual se referem.

Casos especiais

1 – Na palavra terra e casa.
a) se casa ou terra = lar ou terra firme, não há crase.
Ex.: Filho, não chegue tarde a casa. (casa = lar)
Os turistas não voltaram a terra. (terra = terra firme)
b) sendo mais específico, haverá crase.
Ex.: Filho, não chegue tarde à casa da sua madrinha. (diferente de lar)
Os turistas não voltaram à terra natal ainda. (diferente de terra firme)

2 – Locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas possuem crase: à toda, à tona, à be-ça, à direita, à esquerda, às custas de, à mercê de, à proporção que, à medida que.
Ex.: Às vezes alterno meus móveis de lugar.
Ele se cansava à medida que subia a serra.

3 – Nas expressões que denotam à moda de.
Ex.: O palestrante fala à Fidel Castro.
Meu quadro é à Portinari.

4 – Antes de horas:
a) hora do relógio – há crase.
Ex.: Ela apareceu pontualmente às três horas.
Elas chegaram à uma da manhã exaustas.
b) tempo passado – usa-se verbo haver.
Ex.: Ele chegou há vinte minutos.
João chegou há doze minutos.
c) tempo futuro – usa-se a preposição a.
Ex.: Elas sairão daqui a dez minutos.
Elas chegarão daqui a trinta minutos.

5 – Atenção ao verbo PREFERIR – este verbo exige preposição, o que lhe é facultado é o artigo.
Ex.: Prefiro cama a sofá. (a regência deste verbo diz que preferimos alguma coisa em detrimento a outra, este a é preposição).
Prefiro a cama ao sofá. (artigo antes do primeiro termo e artigo mais pre-posição no segundo).
Prefiro o sofá à cama. (artigo antes do primeiro termo e artigo a mais pre-posição a no segundo).

6 – Quando houver ideias de limites ou intervalos.
Ex.: Trabalho de domingo a sábado. (somente preposições).
Trabalho do domingo ao sábado. (artigo mais preposição antes dos ter-mos).
Trabalho de segunda a sexta. (somente preposição).
Trabalho da segunda à sexta. (preposição mais artigo em ambos os ter-mos).
Trabalho de duas a oito horas. (mínimo de duas e máximo de oito - inter-valo).
Trabalho das duas às oito horas. (começa a trabalhar às duas horas e ter-mina às oito horas – valor de limites).
Estes dois últimos exemplos, como podem ser vistos, possuem valores semânticos diferentes.


7 – Antes de pronomes possessivos é facultativo.
Ex.: Pedi um favor a meu tio / pedi um favor ao meu tio.
Pedi um favor a minha tia / pedi um favor à minha tia.
Pedi um favor a minhas primas / pedi um favor às minhas primas.

8 – Antes de substantivos no plural é facultativo.
Ex.: Sou contrário a atos grosseiros.
Sou contrário aos atos grosserios.
Sou contrário a ações grosseiras.
Sou contrário à ações grosseiras.

9 – Antes de nomes de santos não há crase, pois não cabe artigo.
Ex.: Fomos a Santa Maria. (a Santa Maria).
Fomos a Santa Maria Madalena visitar parentes e amigos. (Localidade chamada de santa).

10 – Antes de Virgem Santíssima pode haver crase.
Ex.: Sempre oramos à Virgem Santíssima / sempre oramos a Virgem Santíssi-ma.

11 – Não há crase entre termos repetidos.
Ex.: Cara a cara, face a face, dia a dia.

12 – Antes da preposição até o uso da preposição a é facultativo.
Ex.: Fui até o Leblom / fui até ao Leblom.
Fui até a Urca / fui até à Urca.

13 – Não cabe artigo antes de pronome de tratamento, não tendo crase.
Ex.: Peço ajuda a Vossa Excelência.

14 – Antes de senhora, dona, madame e senhorita há crase se a regência do verbo pedir a preposição a.
Ex.: Eu vi a senhora ontem / eu vi o senhor ontem.
Pedi um favor ao senhor / pedi um favor à senhora.

15 – Antes de nome próprio feminino a crase é facultativa.
Ex.: Entreguei o material a Elen.
Entreguei o material à Maria.

16 – Por paralelismo sintático.
Ex.: Estes materiais são destinados a alunos, professores e direção.
Estes materiais são destinados a alunos, a professores e a direção.
Estes materiais são destinados aos alunos, professores e a direção.
Estes materiais são destinados aos alunos, aos professores e à direção.