Por Lorenzo Totaro e Sandrine Rastello
11 De maio (Bloomberg) – A produção industrial na França e na Itália caíram mais do que previram os economistas, indicando que a redução da economia global pode ter prejudicado o crescimento europeu mais do que esperado nos primeiros quatro meses do ano.
A produção na França caiu 1,4% em março em relação ao mês anterior, quase três vezes a redução prevista pelas análises dos economistas da Bloomberg. Na Itália, a produção contraiu 4,6% a partir de fevereiro, mais do que duas vezes a média prevista.
A crise financeira global tem pressionado a zona euro em sua pior recessão em mais de meio século e a redução da demanda tem forçado fábricas, como a italiana Fiat, a cortar produção e postos de trabalho. Sinais do tão chamado tiro verde da recuperação econômica, tal como ganhos em restritos negócios na Alemanha e regularidade de produção, estimularam alguma esperança de que a queda pudesse ser pequena. Ainda que os dados atuais desses dois países, os quais respondem por mais de um terço da economia da zona euro, apontam uma profunda contração no crescimento dos primeiros quatro meses do ano.
“Os duros dados contunuam a mostrar uma imagem desanimadora na zona euro”, diz Annalisa Piasa, economista da Newedge Strategy. Os relatórios “confirmam nossa expectativa de um PIB menor do que apresenta para as principais economias da zona euro”.
A produção italiana caiu 9,9% nos quarto primeiros meses com base no período anterior enquanto a produção da França caiu 6,9% nos três meses. Ambos países relataram produto interno bruto para os quatro meses em 15 de maio, quando eles divulgarão seus relatórios. A economia das 16 nações integrantes da zona euro contraíram 2% nos três meses, de acordo com a previsão média dos 30 economistas pesquisados pela Bloomberg News.
Um PIB detestável.
Os dados da fraca produção “confirma que nos primeiros meses do ano o PIB será ruim ao redor desta região,” Marco Valli, economista na UniCredit MIB em Milão, disse por e-mail.
Valli reduziu sua previsão da zona euro: uma contração de 2,1% para 2,3% após o relatório de hoje. Ele pôs em ordem sua previsão para a Itália cair de 1,8% a 2,2%. A economia francesa contrairá 1,4%, disse ele em nota.
Para reaquecer a demanda interna e apoiar os empregos, os governos dos dois países têm de adotar medidas de estímulos incluindo incentivos a empréstimos para toca de carros. O comércio de fundos ajudou aumentar a produção de carros em março, com a França produzindo ganhos de 1,3% de fevereiro. A Itália não divulgou seu resultado para a produção de veículos mensalmente.
O Banco Central Europeu, em 8 de maio, reduziu sua taxa básica de juros para um registro abaixo de 1% e o Presidente Jean Claude Trichet indicou que a taxa de empréstimos pederiam até ser menor. Trichet disse que o banco também compraria tanto quanto 60 bilhões de euros de cobertura de títulos, efetivamente imprimindo dinheiro para reaquecer suas economias.
Traduzido por Roberto B. da Silva.
http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601068&sid=alA8H8Eq3Ffo&refer=economy
11 De maio (Bloomberg) – A produção industrial na França e na Itália caíram mais do que previram os economistas, indicando que a redução da economia global pode ter prejudicado o crescimento europeu mais do que esperado nos primeiros quatro meses do ano.
A produção na França caiu 1,4% em março em relação ao mês anterior, quase três vezes a redução prevista pelas análises dos economistas da Bloomberg. Na Itália, a produção contraiu 4,6% a partir de fevereiro, mais do que duas vezes a média prevista.
A crise financeira global tem pressionado a zona euro em sua pior recessão em mais de meio século e a redução da demanda tem forçado fábricas, como a italiana Fiat, a cortar produção e postos de trabalho. Sinais do tão chamado tiro verde da recuperação econômica, tal como ganhos em restritos negócios na Alemanha e regularidade de produção, estimularam alguma esperança de que a queda pudesse ser pequena. Ainda que os dados atuais desses dois países, os quais respondem por mais de um terço da economia da zona euro, apontam uma profunda contração no crescimento dos primeiros quatro meses do ano.
“Os duros dados contunuam a mostrar uma imagem desanimadora na zona euro”, diz Annalisa Piasa, economista da Newedge Strategy. Os relatórios “confirmam nossa expectativa de um PIB menor do que apresenta para as principais economias da zona euro”.
A produção italiana caiu 9,9% nos quarto primeiros meses com base no período anterior enquanto a produção da França caiu 6,9% nos três meses. Ambos países relataram produto interno bruto para os quatro meses em 15 de maio, quando eles divulgarão seus relatórios. A economia das 16 nações integrantes da zona euro contraíram 2% nos três meses, de acordo com a previsão média dos 30 economistas pesquisados pela Bloomberg News.
Um PIB detestável.
Os dados da fraca produção “confirma que nos primeiros meses do ano o PIB será ruim ao redor desta região,” Marco Valli, economista na UniCredit MIB em Milão, disse por e-mail.
Valli reduziu sua previsão da zona euro: uma contração de 2,1% para 2,3% após o relatório de hoje. Ele pôs em ordem sua previsão para a Itália cair de 1,8% a 2,2%. A economia francesa contrairá 1,4%, disse ele em nota.
Para reaquecer a demanda interna e apoiar os empregos, os governos dos dois países têm de adotar medidas de estímulos incluindo incentivos a empréstimos para toca de carros. O comércio de fundos ajudou aumentar a produção de carros em março, com a França produzindo ganhos de 1,3% de fevereiro. A Itália não divulgou seu resultado para a produção de veículos mensalmente.
O Banco Central Europeu, em 8 de maio, reduziu sua taxa básica de juros para um registro abaixo de 1% e o Presidente Jean Claude Trichet indicou que a taxa de empréstimos pederiam até ser menor. Trichet disse que o banco também compraria tanto quanto 60 bilhões de euros de cobertura de títulos, efetivamente imprimindo dinheiro para reaquecer suas economias.
Traduzido por Roberto B. da Silva.
http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601068&sid=alA8H8Eq3Ffo&refer=economy
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